Se repararmos bem, nas três obras anteriores o autor nos dá sinais de que o náufrago dos nossos afetos pode estar mais próximo do que pensamos. Particularidades humanas vêm chegando mais e mais à beira de um silencioso abismo.
Nesta obra, Pedro nos deixa claro e dá nomes aos afetos em que estamos afogando através de recusas e abstenção diária do ordinário, do comum essencial, das atitudes e ações que temos anulado diante de tanta informação e tamanho descaso com o que é de fato Ser Humano.
Com uma linguagem filosófica, baseada em pensamentos literários e evidências do cotidiano, o autor reúne reflexões centenárias que corroboram com algumas das nossas mais desejadas respostas: por que a dificuldade das relações primárias entre pais e filhos? Como tanta informação nos deixa mais perdidos que determinados? De onde vem o histórico dilema na política?
São algumas das questões e do diálogo que a obra propõe a você leitor e participante ativo do resgate que precisamos pulsar em nós.