Carter Prescott é um daqueles caras que têm tudo.
Família rica. Boa aparência. Não só um corpão sarado, mas tem inteligência também.
E não vou nem falar sobre todos aqueles músculos esculpidos (não… sério, não quero falar sobre eles). Por acaso mencionei que ele é uma das principais promessas do draft da NFL deste ano?
Carter é o melhor amigo do meu primo, e graças ao estado momentâneo de loucura em que eu devia estar quando concordei com esse esquema de moradia, ele agora é o meu colega de apartamento pelo último ano da faculdade. O que não seria problema nenhum se ele ao menos parasse de me irritar. Mas ele é incapaz de se conter.
Então, quando ele leva suas palhaçadas longe demais, quem pode me culpar por querer fazê-lo pagar na mesma moeda?
Carter quer levar uma garota para o apartamento hoje à noite? Por mim, tudo bem.
Mas e se eu os emboscar de manhã e me apresentar como a mãe do filho dele? Seria algo tão terrível assim da minha parte? Eu estaria levando as coisas longe demais se preparasse uma porção de brownies com laxantes só para ele ter uma bela diarreia por todo o campo de futebol americano?
Acho que não…
A verdadeira questão é: como vou aguentar mais oito meses sem envolver bem devagar os meus dedos em torno do seu… pescoço e apertar com força?
Opa! Achou que eu ia dizer outra coisa?
Até parece! Como se isso algum dia fosse acontecer…