A violência não pode ser vista como algo aceitável. A vulnerabilidade social precisa ser denunciada, como faziam os profetas; precisa ser combatida, da mesma forma que fazia a Igreja primitiva. Precisamos incluir em nossa agenda “teologias” e “políticas” que objetivem tirar as pessoas que sofrem qualquer tipo de violência dessa situação de uma vez por todas. Combater a violência exige, em primeiro lugar, uma mudança de perspectiva por parte das lideranças para, somente depois, buscarmos juntos construir instrumentos que, no lugar de violência, propiciem o acesso aos direitos humanos mais básicos à toda a comunidade. Não é uma tarefa simples, mas só assim poderemos desmascarara mentira de que “as coisas são assim mesmo”, e a partir disso fazer com que a violência deixe de ocupar seu lugar de espetáculo, cedendo-o para a esperança; não uma esperança utópica, mas uma esperança que podemos vivenciar no hoje, como antecipação do Reino de Deus.