Este ensaio autobiográfico acompanha a experiência de um pai sofrendo de demência aos olhos de sua filha, os dois gradualmente afastados pela memória vacilante, pelos gestos em falso de John. Julia de Souza recorre a uma sensibilidade peculiar, ao movimento do arqueólogo que delicadamente encontra estilhaços sob os farelos do tempo, para construir uma narrativa tão íntima quanto honesta, tão sóbria quanto lírica.