Este não é um livro em que os personagens buscam a felicidade. Não explicitamente. Na real, são indiferentes à felicidade e também à infelicidade. Não que não se importem. Simplesmente não pensam nela. Movidos por pura obsessão, às vezes funcionam em um estado de sabedoria e aceitação. Em outras dão a impressão de que, desumanizados e perdidos na tentativa de viver em sociedade, se tornaram máquinas que, por uma falha de programação, são obrigadas a rotinas e tarefas aparentemente absurdas.