Em Poesia à beira d'água, a liquidez da poesia e da água transita com a plasticidade
das margens que as circundam. Situando-se entre as possibilidades de se estar dentro
ou fora de algo — seja um corpo hídrico, seja humano, seja textual —, os poemas
deste livro se debruçam na singularidade ou na multiplicidade de se estar,
simplesmente, numa beira.