São 75 poemas curtos que falam do sofrimento e das breves alegrias de uma relação amorosa. A imagem das árvores azuis, aquelas que ficam distantes, com o verde das folhas tingido pela névoa de uma fria manhã de inverno — como um amor que não se realiza.
Em alguns momentos, a autora brinca com uma felicidade que poderia ter sido, em outros volta-se em desespero pela falta do amado. Alguns dos poemas, brevíssimos, parecem quase palavras de ordem para que experimentemos as vertigens de uma paixão.