Nenhum divulgador moderno das ciências ocultas pode ser comparado a Éliphas Lévi. Já entre os antigos, apesar de muitos estarem em maior patamar, nenhum nos é tão interessante de ser estudado, pois ele representa o próprio espírito dos tempos modernos tentando reinterpretar, por vezes forçadamente, os oráculos da antiguidade. É óbvio que há nomes mais grandiosos, mas ninguém excede o fascínio que o mago francês trouxe para a literatura ocultista. Os demais são destinados aos especialistas e aos típicos estudantes sérios capazes de escavar significado em tomos quase incompreensíveis, enquanto nos livros de Lévi conseguimos apreciar de fato a leitura, da mesma forma que podemos apreciar poetas modernos. No texto de Lévi as concepções antigas são devidamente revisitadas e consideradas, mas de cada parágrafo emana um novo espírito primaveril.
Lévi ainda estava no meio do caminho de ascensão nos graus iniciáticos quando publicou Dogma e Ritual da Alta Magia. E, não obstante, sua obra veio a se tornar uma das mais célebres no meio ocultista, de modo que até o século atual ela continua sendo considerada uma das introduções mais confiáveis à Cabala, ao Tarô, à prática da magia cerimonial e ao ocultismo em geral.
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Número de páginas
Equivalente a aproximadamente 510 págs. de um livro impresso (tamanho A5).
Sumário (com índice ativo)
— Prefácio: A vida de Éliphas Lévi (por Arthur Edward Waite)
— Uma nota sobre a tradução
— Guia de leitura
— Discurso preliminar
— Introdução
— Dogma (com 22 capítulos)
— Introdução do Ritual
— Ritual (com 22 capítulos)
— Suplemento do Ritual: O Nuctemeron de Apolônio de Tiana
— Apêndice: O que é ocultismo?
Obs.: Este livro digital possui mais de 40 ilustrações do próprio autor espalhadas ao longo dos capítulos.
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[ uma edição Textos para Reflexão distribuída em parceria com a Bibliomundi — saiba mais em raph.com.br/tpr ]