Jó é, antes de mais nada, uma personificação literária e teológica. E justamente por causa disso é que se tornam possíveis várias leituras e/ou aproximações nos sete capítulos que compõem a presente obra, com algumas surpresas que se apresentam a fim de estimular a curiosidade teológica, hermenêutica e pastoral. O livro de Jó é um convite a trilhar uma teologia da solidariedade em meio à pobreza, violência, fome e frioque antecipava a morte para todos aqueles e aquelas que mal conseguem sobreviver um dia de cada vez.Nas periferias modernas, onde processos de exclusão, violência e intolerância se tornam sistêmicos, Jó se torna mais atual do que nunca. Faz-se necessário resgatar o pobre como local privilegiado de encontro com Deus e critério fundamental para se construir uma sociedade onde caibam todos e todas.
