A manhã começou como as demais: despertador histérico, fila no chuveiro, mesa do café por fazer. “Diacho de rotina…”, conformou-se Apolline. Não. Aquela manhã não seria como as outras. A visita do homem engravatado e a revelação que caiu sobre ela como uma bomba viraram seu mundo às avessas. A mulher alegre e corajosa, a loba defensora da cria, a esposa dedicada, viu sua vida, outrora feita de baixos e muito baixos, tomar um rumo inesperado. No caminho, ela cruzou com Mathias, o sedutor, e Cosme, o protetor, e tornou-se a arma da qual o primeiro se valeu para ferir o segundo. Paixões proibidas, culpas, cicatrizes, mágoas do passado… Como fazer o amor germinar numa terra assolada por tantas pragas?