A coletânea de ensaios O Brasil Phantastiko no Cinema possui um foco na produção contemporânea dos gêneros fantasia, horror e ficção cientifica, com 9 autores que abordam a filmografia recente analisando obras como Bacurau, Nó do Diabo, Medida Provisória, e estabelecendo seus vínculos com a cultura brasileira e com a história do nosso cinema, em que a classificação de gêneros cinematográficos similares é sempre relegada a segundo plano, de forma discriminatória como parte do folclore ou apenas como obra de crítica social. O cinema de gênero brasileiro tem configurações próprias, e uma história que é relativamente recente, e que se faz presente em Reverberações do fantástico no cinema de Guto Parente, de Marcelo Ikeda; O cinema de Adirley Queirós — entre a ficção científica e a realidade, Carlos Eduardo da Silva Ribeiro; A mulher distópica: um estudo sobre Capitu em Medida Provisória; de Luiza Lusvarghi; Sangue, suor e muitos canos fumegantes: a fluidez fantástica de Bacurau, de Bianca Zasso; Sim! Elas existem e estão entre nós! Um olhar feminista sobre a produção brasileira de ficção científica de longa-metragem, de Carolina de Oliveira Silva; Mulheres, Monstros e Pecados: o fantástico e o horror em O Nó do Diabo, de Ana Catarine Mendes da Silva, Produtoralidade em família: horror capixaba de Mayra Alarcón e Rodrigo Aragão, de Filippo Pitanga; O resgate de A Praga. A fita exumada de José Mojica Marins, de Carlos Primati; O Insólito e o horror no cinema explícito de Jean Garrett (1985–1987): longa jornada Boca adentro, de Tiago Monteiro.
A obra O Brasil Phantastiko no Cinema inaugura o Selo Phantastika, voltado para analisar a produção de gênero brasileira e mundial em formatos como cinema, séries, games, publicando coletâneas de ensaios, obras de não ficção e ficção.