Fino, acessível e didático: uma introdução irreverente ao socialismo escrita por colaboradores da Jacobin — ideal para derrubar mitos e desinformações difundidas pela direita nas redes.
Em meio a uma crise política generalizada, a ascensão da extrema direita, o aumento da desigualdade e da precariedade, o aprofundamento da crise ecológica e da emergência climática e o acirramento das lutas de classe, há hoje mais interesse no pensamento socialista do que em qualquer outro momento das últimas quatro décadas. Na América Latina, a esquerda tem se reorganizado para voltar ao poder, e conquistado espaço até mesmo onde não havia sido vitoriosa eleitoralmente em pleitos nacionais, como na Colômbia e no México. Até nos Estados Unidos, o socialista democrático Bernie Sanders provocou — para o choque e horror dos bilionários e seus ideólogos — uma conversa sobre o socialismo no coração do império, e a maior parte da juventude, pela primeira vez na história do país, já diz preferir o socialismo ao capitalismo. Se ainda não está claro exatamente o que o socialismo significa para toda uma nova geração, o que está evidente é que há uma mudança geracional em curso: o tempo do fim das alternativas chegou ao fim. Ninguém mais acha que as coisas podem seguir do jeito que estão.
Este livro pretende cumprir uma função difícil, mas urgente: oferecer uma introdução acessível, contemporânea, informativa e iconoclasta do socialismo para os não iniciados. Não é uma publicação para especialistas, mas para pessoas comuns, que de tanto ouvir falar em socialismo nas discussões políticas começam a ficar curiosas. Feito por jovens escritores da revista Jacobin, o ABC do Socialismo responde a perguntas básicas, incluindo aquelas que muitos querem saber, mas podem ter vergonha de perguntar: «O socialismo não acaba sempre em ditadura?», «Os socialistas vão ocupar minha casa ou invadir meu sítio?» ou «O socialismo não é um conceito ocidental?». Didática e dirigida a um público amplo, sem sacrificar o rigor intelectual, esta é a apresentação mais dinâmica — e certamente a mais divertida — que você lerá de uma ideia que se recusou a morrer, e hoje está, para desespero de seus inimigos, mais sedutora que nunca.