Um homem compra um violino usado. Dentro do tampo do instrumento, ele encontra objetos e sai em busca de seus significados, numa jornada de surpresas e emoções. “O canto do violino”, de Bruno Thys, é uma mistura de ficção e realidade, um enredo permeado de suspense, em que a personagem central é a própria vida, suas provações, silêncios, dores e superação.
O autor nos apresenta uma história instigante e desafiadora, com diversas camadas de leitura, repleta de segredos, desvendados ao longo das páginas. É um livro denso — ambientado no Rio de Janeiro dos dias de hoje e na Europa do século passado –, mas de leitura fácil, escrito com cuidado e delicadeza.
Nas palavras de Nilton Bonder, rabino, escritor e dramaturgo, que assina o prefácio, «Bruno nos conduz a uma viagem a suas próprias raízes: a herança judaica de seus antepassados no Leste Europeu, a música e o Rio de Janeiro». É um passeio por uma sinfonia de emoções humanas, tendo o repertório clássico como trilha dos momentos mais sublimes e também aterrorizantes da existência humana.