Desde os anos 1960, as transformações da família, aliadas a características sociais, tais como o individualismo, a primazia do consumo, a busca da juventude permanente e da felicidade imediata, têm alterado radicalmente as relações entre pais e filhos e, consequentemente, os modos de educar os mais novos. Transmitir a história, as tradições e os costumes familiares; construir paulatinamente as virtudes e os princípios caros ao grupo familiar, entre tantos outros atributos dos pais, são atitudes que vêm, cada vez mais, perdendo terreno.
Estaríamos, assim, formando uma geração de anônimos, de órfãos de famílias vivas, de pessoas sem lastro? Eis a questão central desse livro, fruto de quatro palestras oferecidas no programa Café Filosófico, sob responsabilidade da CPFL Cultura, destinadas ao tema da educação familiar na atualidade. — Papirus Editora