As análises aqui apresentadas, fundadas em casos empíricos e contextos locais articulados a realidades regionais, nacionais e transnacionais, são capazes de fornecer um quadro das consequências das assimetrias de poder sobre a garantia dos direitos das populações afetadas pela mineração e de como o avanço de políticas de desenvolvimento nacional e regional de grande porte sobre o território se chocam com a diversidade sociocultural e ambiental brasileira. Encontram-se aqui, além de um quadro dos ataques aos direitos das populações atingidas, um retrato de estratégias alternativas de relacionamento com a natureza e propostas de justiça ambiental surgidas da luta e organização dessas mesmas populações.