O Transtorno do Espectro Autista (TEA) refere-se a déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação e interação, bem como a padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados. Independentemente do diagnóstico dentro do espectro, a criança é um ser relacional e seu desenvolvimento deve ser situado no seu contexto familiar. Este estudo, fundamentado na interface Floortime/Gestalt-terapia, objetivou atender uma criança diagnosticada com TEA e orientar a mãe com o intuito de ampliar a sua compreensão do transtorno e o elo criança-família, tornando-as parte ativa no processo. Observou-se, por meio da metodologia do Floortime e da Gestalt-terapia, o desenvolvimento do autossuporte, expresso na abertura de outras possibilidades de autorregulação, de contato e de escolhas, vivenciadas nas relações sociais, especificamente na esfera intrafamiliar.