RACISMO. ABUSO. LIBERTAÇÃO. A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.
«Eu tinha quinze anos quando descobri Eu sei por que o pássaro canta na gaiola. Foi uma revelação. […] pela primeira vez, ali estava uma história que finalmente falava ao meu âmago.» — Oprah Winfrey, apresentadora e empresária norte-americana. Trecho do prefácio do livro.
«Maya escreve de modo a se libertar e a nos ajudar a sermos livres também. […] Maya Angelou foi uma mulher que não guardou silêncio, expôs suas dores e, ao fazê-lo, fez com que muitas histórias se conectassem e fossem contadas através de suas narrativas.» — Djamila Ribeiro, mestre e pesquisadora na área de Filosofia Política. Trecho da orelha do livro.