O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus deu origem à este livro, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. A linguagem simples, mas contundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o que viu.
A história da favela estava escrita em uns vinte cadernos encardidos que Carolina guardava em seu barraco. Repórter nenhum, escritor nenhum poderia escrever melhor aquela história — a visão de dentro da favela.