Raoul de Limézy flanava alegremente pelos bulevares, como um homem feliz que aproveitava bem a vida apenas observando os espetáculos encantadores e a alegria brejeira que Paris oferece em certos dias luminosos de abril. De porte mediano, tinha uma silhueta ao mesmo tempo esbelta e forte. Na altura dos bíceps, as mangas de seu casaco se inflavam, e o torso se impunha acima de uma cintura fina e flexível. O corte e os tons de suas roupas indicavam um homem que dá importância à escolha dos tecidos.