No último conto de Sagarana, A Hora e Vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa, “os personagens têm essa condição de metaforizar suas ações práticas com seus nomes, (…) Nhô Augusto Esteves, das Pindaíbas, filho do coronel Afonsão Esteves, assim mesmo com o aumentativo “ão”, seguido da patente de coronel, adquirida para reforçar o poder exercido sobre os demais, todos os nomes mencionados com grandeza como é a própria qualificação de Augusto. No início do conto, o filho do coronel é o homem poderoso, valente, rico e mandante. Sua travessia o converte em Augusto Matraga e, na hora de sua morte, também é referido como o Homem do Jumento, lembrando a imagem de Jesus Cristo, na condição de Salvador.” Este livro é um estudo de Guimarães Rosa, um dos maiores escritores de todos os tempos! A simbologia cuidadosamente inserida na Saga é fantástica e o autor captou essas veredas para explicitá-las para você, leitor. Prosa inédita, vale o prazer da (re)leitura roseana.