A tônica fundamental dessa obra de Lewis Carroll é o humor. Servindo-se de exemplos humorísticos para desmontar uma lógica dos significados que a sua própria obra coloca em questão, Carroll coloca-se como um dos pioneiros na pesquisa de uma nova ciência do discurso através da simbolização.
«Uma história embrulhada» é recebida entusiasticamente pelos adultos em todas as partes do mundo onde é editada, e tem igual aceitação entre as crianças que a qualificam de 'muito engraçada'.
Contestando o senso comum ou a arbitrariedade do signo linguístico, Carroll reescreve a realidade através das tão queridas fantasias lúdicas.
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Literatura ímpar que combina lógica matemática com desconstrutivismo da linguagem, Carroll propõe aqui pequenos problemas de aritmética que intrigam e exigem raciocínio. Com sua habitual mordacidade, o autor contesta o senso comum, a arbitrariedade do signo linguístico e reescreve a realidade com as cores de suas fantasias lúdicas.