Em uma cidade pacata, avistei uma menina descalça, correndo, cantando, quieta, pensando (estaria sonhando ou questionando?). Tentei invadir o mundo da garota, nesse mundo vi dois horizontes, dois opostos em que cada um representava o seu ser: de um lado, uma criança introvertida, introspectiva, retraída, acanhada… Do outro lado, a mesma criança, só que saltitante, reluzente, gritando, soltando pipas, como quem quisesse alcançar o céu de alguma forma… Cantava alto, gargalhava. Penso que no mundo de “Du”, fantasia e realidade se misturam, fantasmas e poesias brigam e brincam, pintando a paisagem da vida com cores diversas…