Que doidera Doideira mesmo, viu? O mais doido é que eu tenho consciência de que estou escrevendo coisas que algumas pessoas não vão entender. Eu tenho essa consciência de que podem me achar doida, Todo mundo pensa diferente e algumas pessoas não estão abertas para essa abstração toda e tudo bem. Mas faz sentido para mim. Isto é um relato de todo um processo de análise e terapia que ilustrei e personifiquei, criando conceitos em cima das coisas que se passavam na minha cabeça para conseguir lidar com elas. E por mais “louco” que seja, funcionou! Minha qualidade de vida melhorou, eu parei de ter crises de ansiedade e me entendo melhor, o que ajuda em muitas coisas, principalmente em situações difíceis e desestabilizantes. Tudo neste livro é muito real. Eu precisei escrever os capítulos várias vezes para conseguir organizar e passar as ideias de um jeito que alguém além de mim entenderia? Sem dúvida! Mas é esse o potencial delicioso que a escrita tem de compartilhar, explicar e registrar ideias de uma forma pensada. Eu já pintei quadros que carregam muito significado e verdade, mas a escrita permite um aprofundamento muito maior. Uma imagem fala mais do que mil palavras, mas ela não se explica sozinha.