Manipulações midiáticas em perspectiva histórica é o resultado do trabalho de diversos pesquisadores de diferentes áreas científicas, tais como Sociologia, Antropologia, História, Psicologia, Comunicação, Jornalismo, Educação etc., apenas para citar algumas. Nosso propósito não é acusar os meios de comunicação e as mídias, porque entendemos como o trabalho desses instrumentos é fundamental para uma sociedade pluralista, democrática e dinâmica. Porém a grande verdade no tempo hipermoderno é: o que é notícia real, imaginária ou falsa? Na mesma proporção em que temos acesso a um número indeterminado de informações, fruto da Revolução Digital, não sabemos quando a informação que nos chega tem o objetivo de informar, instruir ou, o que é nossa preocupação, manipular as pessoas para que elas ajam de maneira explícita, segundo um projeto político específico que está vinculado às mídias, afinal a vasta maioria dos políticos no Brasil é também dona de emissoras de rádio, canais de televisão, sites da Internet e outros meios de comunicação. Até que ponto a informação serve aos propósitos dessas pessoas? Que consciência política eles têm formado ou deformado para estabelecer um estilo de governo que mantém o Brasil em realidade sociais vistas no século XIX? Parece que estamos parados no tempo e, a menos que criemos uma cultura e consciência política sólidas, que possam ser aprendidas em qualquer espaço, família, escola, religião, trabalho e quaisquer situações em que haja pessoas, não veremos mudanças significativas no que o Brasil foi, é e será. Está em nossas mãos, como povo, buscar o esclarecimento e a emancipação, o estágio de maioridade, como ensinava Kant.