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Luiz Bernardo Pericás,Antonio Carlos Mazzeo

Independência do Brasil

Independência do Brasil: a história que não terminou, obra organizada por Antonio Carlos Mazzeo e Luiz Bernardo Pericás, oferece ao leitor, duzentos anos após o grito do Ipiranga, uma discussão abrangente e elucidativa sobre um processo que até hoje desperta controvérsias e mal-entendidos.

Reunião de 12 artigos de autores especializados no tema e no período, o conjunto apresenta visões diversas sobre o processo político e econômico da época (crise do antigo sistema colonial, formação do Estado brasileiro, estrutura de classes) ao lado de estudos mais detidos de interpretações clássicas, bem como de temas como o mapeamento do território, a formação do mercado livreiro, a estrutura tributária da colônia e Império, rebeliões populares do período.

Ao mesmo tempo em que divulga algumas das pesquisas mais aprofundadas sobre o assunto, o livro contribui para que se tenha uma visão panorâmica do processo de Independência do Brasil. Trata-se, portanto, para os especialistas, de peça de atualização e discussão, e, para o público geral, de obra de informação e reflexão sobre um processo importantíssimo, mas de certa forma ainda inconcluso.
449 printed pages
Copyright owner
Bookwire
Original publication
2022
Publication year
2022
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Quotes

  • John Lorezhas quotedlast month
    A título de exemplo, na Inglaterra, o processo de monopolização da coroa sobre o transporte de correspondências iniciou-se no período anterior à Commonwealth (1649-1660), consolidando-se nas décadas subsequentes por meio de nova legislação monopolista[11].
  • John Lorezhas quotedlast month
    Koster notava que a ausência de estruturas regulares de expedição postal, tanto pelo interior do continente quanto pela costa litorânea, fazia dos Correios terrestres meros receptores de cartas transportadas por navios mercantes. A inconstância e o improviso dos serviços de entrega a domicílio geravam confusões de toda ordem:
  • John Lorezhas quotedlast month
    Caio Prado Júnior sublinha que as estradas reais e caminhos eram, via de regra, precárias, sendo poucas as que apresentavam calçamento de pedra. Quanto aos caminhos fluviais, eram ainda menos cômodos que os terrestres (devido às numerosas cachoeiras ou regimes de intermitência),
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