Um retrato desabusado do que era ser mulher em uma sociedade (ainda mais) dominada pelos homens, escrito por uma das mais corajosas e influentes jornalistas do começo do século 20, convenientemente “esquecida” da lista dos grandes escritores brasileiros.
Celina se rebela contra sua vida na “masmorra”: a casa que divide com a sogra ciumenta, o marido insípido e dois filhinhos. Como qualquer mulher que não nasceu para Amélia, essa «Madame Bovary da rua das Marrecas sonhava com uma existência mais larga, a independência da mulher elegante e rica, que sai só, vai a teatros e alimenta a corte ardente de muitos admiradores”. Conseguirá ela livrar-se das amarras patriarcais de um casamento insosso e do duplo jugo da mãe ambiciosa e da sogra conservadora?