Em «Crepúsculo», a singular personagem Dona Lurinda («Sinhá velha») conta ao Dr. Brito a sua história, revelando a razão de sua surpreendente condição de penúria e solidão. Carmen Dolores faz uso aqui da intertextualidade com a narrativa Tolstói, bem como sua reflexão sobre a condição humana. Já em “Duelo”, não são armas brancas ou de fogo aquelas que os personagens Luísa e Armando utilizam em seu eu embate de paixão ardente, mas sim os olhares; o narrador usa o recurso de ler os pensamentos de ambos para trazer ao leitor a imagem desse duelo.