Um viajante — poeta, filósofo, observador — segue as trilhas do mundo interior e exterior, monitorado por uma sombra — poetisa, filósofa, observadora. Esse é Nietzsche, poeta e filósofo, que, abraçado com sua sombra inspiradora, empreende uma viagem pelo mundo interior do homem, captando suas angústias e suas alegrias, suas verdades e seus paradoxos, suas inclinações e seus contrassensos, projetando-os como riquezas e pobrezas individuais subsistentes no mundo exterior, no corpo social, na sociedade como expressão política e religiosa, como soma de todas as conquistas e derrotas, de todos os acertos e erros do homem.