Cruz e Sousa é singular em termos étnicos e existenciais. Isto é deixado bem claro por Uelinton Farias desde o começo do texto, ao caracterizá-lo como “negro retinto”, de origem banta, sem qualquer mescla de sangue europeu, logo «diverso em origem de muitos homens negros que lhe seriam contemporâneos, entre os quais Machado de Assis, José do Patrocínio, Luiz Gama, Ferreira de Araújo, Olavo Bilac, Alcindo Guanabara, Capistrano de Abreu, Barão de Cotegipe, André Rebouças e muitos outros”.