Luiz Antonio Simas recolhe as pedrinhas miudinhas brasileiras em 41 ensaios. Do samba ao forró, de Noel a Jackson do Pandeiro, entre caboclos e políticos, o historiador lembra de onde viemos e dá boas ideias para onde irmos. De preferência para bem longe dos descolados e da mania modernizadora de «profanar o sagrado e tornar provisório o que já transcendeu a esse próprio tempo». O fio condutor dos diversos temas não podia ser outro: as raízes da cultura sacro-africana, mais do que herança, «fonte inesgotável de saber e encantamento», como destaca Nei Lopes em seu prefácio.