Esta obra traz a público as narrativas vividas — de fato, escrevivências — de jovens negros, negras e LGBTQI+ que tiveram a coragem de assinar suas próprias Cartas. Nelas contam de sua perplexidade e dor; também de sua resistência e esperança. Palavras fortes, sensibilidades declaradas, cicatrizes ainda visíveis: traços marcantes de jovens estudantes que transformaram a indignação em afirmação, as contrariedades em amadurecimento. Mais que um registro, um processo de construção de identidades e de cidadania, com atenção às relações educativas, familiares e sociais. As narrativas vêm acompanhadas de análises, com lente pedagógica, sociológica e ética, sem esquecer a crítica antropológico-religiosa ao racismo e à violência de gênero.