«Meu nome é Kathy Acker. A história começa comigo totalmente entediada», declara a autora no começo do livro. E sua prosa, escrita no ritmo do pensamento, convoca quem lê a embarcar em sua viagem vertiginosa. A cada capítulo, Acker já não é ela mesma, e as personagens nas quais se converte contam suas histórias de prazeres, vícios, delírios. Mais do que produzir um discurso supostamente verdadeiro sobre sexualidades, o livro experimenta múltiplas possibilidades do corpo, do gênero e da linguagem.