Em «Negra Palmera, poesia, tambor y mar: de mãos dadas com Mary Grueso Romero» o chamado do autor é para: valorizar, ao conhecer a poeta afro, da região do Pacífico Colombiano, a produção marginalizada feminina, sobretudo afro, compreendendo que a literatura é lugar de resistência, de sedimentação cultural. Ela, poeta da diáspora do povo africano, aportada no Pacífico Colombiano, de onde, via palavras, faz-se grandiosa como o mar e sonora como os tambores de sua gente. Ele, pesquisador e admirador da obra dela, faz ver não só literário o valor dos escritos, mas também cultural, posto que neles estão no lastro de um povo. O livro de Ricardo é igualmente arte, por todo cuidado com o texto e com a pesquisa apresentada.