Para falar da alma humana, o narrador convida o leitor a conhecer, por suas próprias vozes, a vida de três objetos em situações muito distintas: a poltrona do gabinete de um sábio, o leito da câmara de uma virgem e a mesa da pocilga de um criminoso. A competência da escrita surpreendentemente provoca empatia em relação a esses objetos. “A alma das coisas” discute a presença de alma nas coisas inanimadas. O autor argumenta que todas as coisas têm alma e que elas sentem, choram e riem. Ele contrasta as pessoas que não conseguem perceber a alma das coisas com aquelas que têm a sensibilidade de enxergá-la e entendê-la. O autor destaca a importância da poesia como forma de comunicação da alma das coisas para a alma dos homens. O texto também apresenta três situações específicas: o gabinete do sábio, onde uma poltrona representa a presença do dono ausente; a câmara da virgem, um quarto delicado e puro que aguarda a presença da dona; e a mesa de um assassino.