No conto “O ideal da condessa”, uma fina ironia move Valentim Magalhães na caracterização da condessa, constituída sobre a própria narrativa — nada mais do que a substituição de um amante por outro, sem que nenhum lhe satisfaça. Já em “Objeto de amor”, o leitor encontra um daqueles exemplos crus de textos realistas — praticamente uma pintura escrita, a expor a tormenta do personagem Eduardo.