Extraído do livro «A estética da vida», este ensaio de Graça Aranha convida a uma reflexão universal e válida sempre: por que religião? «O homem, diante do espetáculo infatigável da vida e da morte, do aparecimento e desaparecimento das coisas, sente-se triste, o pavor invade-lhe o espírito, e dessa melancolia nasce a ânsia de atribuir um destino a si mesmo e ao Universo, de ligar os efeitos às causas e dominar o mistério. Assim, a religião desponta na alma assombrada do homem primitivo e permanece na raiz do espírito humano.»