Este livro não é discurso, muito menos algo que se apresente poético. Se mantém o poemático, é por absurda navegação. Ele não explica e, quando compreende, resgata “garrafas” sem mensagem nenhuma dentro. Só pensa ondulações. Os títulos dos seus bocados são rastros da matéria flutuante, a escapar das mãos. Cada um parte de algo e, quando chega ao seu final, atrai outro. Tão só acena. Cada entrada, portanto, só de modo acidental calha com o esperado. Desenha vazios impróprios, como aqueles que aparecem entre parágrafos. São eles os descansos da “loucura” a mirar o aclarar da mente — maneira que arranjamos para fazer coincidir qualquer linha com o abandono de qualquer tema. E, por recurso indevido, é composição trincada. E, nas suas fendas, tantos outros fazem sinais. E os poemas, Os Lusíadas e a Ode Marítima, versam em qualquer dos nossos horizontes.