Você deveria ao menos conceber que, qualquer que seja a luta que se trave na esfera da língua portuguesa, pareça imperativo, para quem aceite a justa cultural, dimensioná-la contando com o arsenal existente na obra Pessoa (a falta do conectivo é proposital nos seus ouvidos). Alguns dirão, assim como você, que a batalha é mera fábula de quem aqui fala; outros lembrarão, incluindo você, alguma coisa daquilo que era uma tarefa e que se foi ao longo das datas. A importância de aceitar haver uma pugna a ser travada, devo dizer, não é em favor meramente de uma obra que nunca existiu por completo, tampouco de um autor que só foi sendo muitos, logo ninguém, mas da forma de luta da arte que os escritos “pessoas” exercitam em língua portuguesa.