Crepúsculo dos ídolos foi um dos últimos livros escritos por Nietzsche e pode ser considerado uma síntese de sua filosofia. A obra faz uma crítica à cultura ocidental moderna e é com aforismo, sarcasmo e trocadilho irônico que o pensador alemão se dirige a Sócrates, Platão, Kant e tantos outros. Em contraste com todos esses supostos representantes da «decadência» cultural, Nietzsche aplaude César, Napoleão, Goethe e os sofistas como tipos mais fortes. Esta sua obra implacável e cheia de vigor é, nas palavras do jornalista Geir Campos, «uma leitura candente, provocadora, inquietante, verdadeira série de golpes de martelo sobre ideias quentes».